sábado, 17 de abril de 2010

Testemunho Ex-Protestante

TOM CABEEN - EX-TESTEMUNHA DE JEOVÁ / EX-BATISTA










Por Tom Cabeen






Tradução: Carlos Martins Nabeto






Fonte: http://www.voxfidei.com/






O Caminho de Arizona a Roma


















Um ex-membro do quartel-general dos Testemunhas de Jeová no Brooklyn (EUA) e sua esposa foram admitidos na Igreja Católica em 2006. Esta é a história desde o início:










"Meu pais foram batizados como testemunhas de jeová na primavera de 1954, logo após o meu quarto aniversário. Meu pai, àquela altura um rancheiro dedicado à criação de gado, cresceu sem freqüentar nenhuma igreja. Minha mãe tinha sido, até então, nominalmente metodista, sem freqüentar regularmente a sua igreja. Ambos foram atraídos pela versão de Cristianismo oferecido pela Torre da Vigia, aderindo a esta crença com grande entusiasmo.






Em cerca de dois anos, convencidos de que o fim do mundo (o Armagedon) se aproximava, venderam sua casa localizada no Phoenix (Arizona) e se ofereceram como voluntários 'para mudar para um lugar onde a necessidade de pregadores fosse mais urgente'. Em 1956, meu pai foi nomeado superintendente da Congregação Cottonwood, no Arizona, que nessa época era formada apenas por nossa família e um testemunha de jeová já em idade avançada. Em 1960 o grupo já tinha crescido; era uma pequena, porém muito dedicada Congregação composta por uma dezena de famílias. Papai rejuvenesceu o idioma espanhol que aprendera na escola secundária e fundou um pequeno grupo de estudo da Bíblia entre os hispânicos de Cottonwood. Pouco depois, a pedido da Sociedade Torre da Vigia, nos mudamos para El Centro, um povoado ao sul da Califórnia, onde meu pai serviu como superintendente de uma Congregação de fala hispânica.






Minha mãe e eu começamos a estudar espanhol. Eu aprendi o idioma com grande facilidade, porém ela teve muitas dificuldade para aprendê-lo e nunca conseguiu falá-lo fluentemente. Alguns anos depois, nos pediram novamente para que mudássemos para uma pequena Congregação de fala hispânica do Arizona. Após concluir a escola secundária em 1967, me dediquei ao ministério em tempo integral (Precursorado). Como resultado, fui classificado como 'Ministro Religioso' pela Junta local de recrutamento das forças armadas e fui isentado de prestar o serviço militar. No verão de 1968, por sugestão dos meus pais, apresentei a minha proposta para trabalhar no centro mundial dos Testemunhas de Jeová, no Brooklyn (Nova Iorque). Fui admitido e comecei a trabalhar ali a partir de 14 de novembro de 1968.






PROGRESSO NO BROOKLYN






No Lar de Betel - como normalmente é chamado a central do Brooklyn - me apliquei com diligência ao meu trabalho. Estava determinado a aprender tanto quanto fosse possível sobre os ensinamentos da Torre da Vigia. Minha vontade de entregar-me ao trabalho e uma aptidão natural para o mesmo resultou que me fossem atribuídas outras responsabilidades, as quais geralmente eram reservadas a pessoas com mais idade do que eu.






Pouco depois da minha chegada a Betel, meus pais começaram o ministério em tempo integral (Precursorado). Meu pai foi convidado a ser superintendente de circuito (pregador itinerante) e assim se dedicou a visitar as Congregações de fala hispânica no sudoeste e nordeste dos Estados Unidos por cerca de 10 anos.






Em Nova Iorque fui apontado, aos 19 anos de idade, como membro do Comitê de Serviço de minha Congregação local; aos 21 anos, já era ancião. No ano seguinte, fui nomeado "ancião betelita". Como tal, me cabia falar nas conferências e assembléias públicas como representante da Torre da Vigia. Aos 26 anos, fui o orador principal na assembléia de distrito de Roanoke (Virgínia). Em Betel, passei a trabalhar no linotipo principal, que imprimia a revista "A Atalaia". Um ano depois, fui nomeado supervisor de uma série de linotipos. Aos 27 anos, fui nomeado superintendente da oficina de impressão. Cultivava amizades com membros influentes e responsáveis por Betel, muitos deles escritores ou pessoas que trabalhavam em outras oficinas importantes, as quais eram atribuídas aos testemunhas mais leais e melhor formados. Nesses tempos, mantinha diálogo com eles acerca dos ensinamentos da Sociedade e do funcionamento da Organização.






Em finais de 1973, voltei a me encontrar com uma jovem e encantadora mulher, chamada Glória, que também era betelita e que tinha conhecido pouco depois de sua chegada a Betel, no ano de 1971. Namoramos por algum tempo, nos noivamos e nos casamos em 25 de maio de 1974. Glória, da mesma forma que eu, era uma fervorosa entusiasta da Sociedade Torre da Vigia e uma pessoa bastante trabalhadora. Ambos tínhamos decidido dedicar completamente nossas vidas como membros da sede principal durante os poucos anos que faltavam para chegar o fim do mundo no Armagedon. Nós dois aprendemos francês e nos oferecemos para trabalhar com os testemunhas de fala francesa, em sua maioria haitianas, em Newark, Nova Jersei.






SURGEM DÚVIDAS INQUIETANTES






Embora fosse testemunha de jeová durante quase 10 anos (me batizei em 1959), nunca tinha lido a Bíblia em sua totalidade. Decidi-me então a fazê-lo. Isto suscitou muitas dúvidas que assaltavam meus pensamentos. Quanto mais lia, mais contradições encontrava entre as simples explicações que ofereciam as Escrituras e as minhas crenças como testemunha. No princípio, atribuí a minha falta de compreensão à minha própria juventude e inexperiência. Porém, com o passar do tempo, o respeito e a confiança que os meus pares me conferiam passaram a aumentar. A esta altura, comecei a comentar cautelosamente as minhas dúvidas acerca da Bíblia aos membros superiores e mais respeitados da sede principal. Fiquei surpreso ao descobrir que muitos deles tinham os mesmos problemas que eu e também da forma sincera de se abordar esses assuntos. Comecei a olhar os ensinamentos da Torre da Vigia de diversos pontos de vista a partir da publicação do livro 'Auxílio para Entender a Bíblia', em 1971. Ocorreram mudanças na Organização que abriram as portas para o exame de outros ensinamentos fundamentais. Perguntava-me: 'Se nos enganamos pensando que certas atividades eram solidamente baseadas nas Escrituras, não poderíamos estar enganados também nas doutrinas?' E eu não era o único que perguntava essas coisas... Durante a década de 1970, uma crescente quantidade de pessoas sinceras da sede principal passou a ler outras traduções bíblicas além da Tradução do Novo Mundo da Torre da Vigia e ainda comentários bíblicos. Começamos a nos reunir em grupos informais; estudávamos e debatíamos abertamente, sem a 'assistência' das publicações da Torre da Vigia. Em 1979, me convenci que era impossível reconciliar certos ensinamentos-chaves da Torre da Vigia com a Bíblia. No entanto, ainda acreditava que Deus estava guiando a Organização, de forma que achava que grandes mudanças ocorreriam em breve. As aguardei com grande expectativa. Por outro lado, minha esposa Glória estava descontente em Betel. Suas dificuldades não eram, primariamente, de índole doutrinária, mas tinham a ver com a maneira como as pessoas eram tratadas. Desejava abandonar Betel para ter filhos. Segundo a minha forma de ver, a cronologia da Torre da Vigia estava correta; portanto, não conseguia entender o porquê de todo mundo querer ir embora faltando tão pouco para o fim do mundo...






Mencionei o caso a um amigo de confiança do Corpo Governante, Ray Franz. Ele me deu a cópia de uma carta que fora escrita à Sociedade Torre da Vigia por Carl Olof Jonsson, testemunha-membro do Corpo Diretivo da Suécia. Jonsson apresentava provas irrefutáveis de que a cronologia da Torre da Vigia continha erros sérios. A lógica que empregava e a documentação que apresentava eram sólidas e de grande erudição. Li a evidência uma e outra vez. Finalmente, me convenci. O que era difícil para eu aceitar não era o erro em si mesmo, mas a sua conseqüência. A cronologia era e é absolutamente essencial para determinar a afirmação da Sociedade Torre da Vigia de que é "o canal de comunicação" de Deus com a Humanidade neste breve período que antecede o fim do mundo. Comecei a considerar seriamente a possibilidade de que a Sociedade Torre da Vigia não era o que afirmava ser. Parecia existir a certeza de que os líderes da Sociedade, na melhor das hipóteses, tinham sido induzidos ao erro; ou, no pior dos casos, eram hipócritas e falsos profetas. Ainda que eu tivesse desfrutado muitíssimo em estar ao seu serviço e tivesse amado verdadeiramente os meus irmãos e irmãs testemunhas, parecia-me praticamente certo que minha partida definitiva era inevitável.






Assim, morreu em mim o desejo de apoiar ativamente algo que eu já não acreditava. Minha função na sede principal tinha encontrado o seu fim. No meio deste período confuso, meus pais vieram a Nova Iorque, provindos do Texas, para nos visitar. À raiz de alguns comentários que fiz acerca da excomunhão de alguns de nossos amigos íntimos, intuíram que a minha atitude incondicional anterior de apoio à Organização estava mudando. Lhes assegurei que jamais abandonaria a Deus, Jesus Cristo ou a Bíblia, porém, não podia negar que tinha sérias dúvidas quanto à autoridade da Organização. Todavia, já sem a fé na cronologia da Torre da Vigia, não havia mais nenhum motivo para adiar nosso desejo de formar uma família. Decidimos deixar Betel o mais rápido possível. Deixamos Betel em 15 de julho de 1980. Contudo, não estava preparado para me afastar totalmente da minha comunidade. Toda nossa vida estava ligada aos Testemunhas de Jeová. Também tinha a impressão de que estaríamos em uma situação mais favorável para que nossos pais compreendessem como tinha mudado a minha forma de pensar se ainda mantivéssemos alguma relação. As coisas não saíram como eu esperava. Esse foi o começo de um profundo distanciamento que durou um-quarto de século. Continuou aumentando até que me encontrei quase completamente isolado de meus pais. Nunca pude me reconciliar com meu pai antes que viesse a falecer em 2002. Porém, sempre o amei. Tudo estava para dar uma reviravolta. Tínhamos que recomeçar nossas vidas. Não tínhamos dinheiro guardado, pois servimos como voluntários nos doze anos anteriores, sem qualquer salário. Tinha, contudo, estudado muito, experiência trabalhista e conhecimentos técnicos, apesar de não possuir título universitário. Pedi 300 dólares emprestados ao meu sogro, para mudar-me para Lancaster (Pennsylvânia) com o pouco que tínhamos. Moramos com os pais de Glória durante 10 semanas, até que eu conseguisse encontrar um emprego e um lugar para viver.






EXPULSO DA COMUNIDADE DOS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ






Deixamos a sede principal por vontade própria, todavia a Organização me tinha em alta estima, de modo que pouco depois de chegar a Pennsylvânia fui nomeado membro do corpo de anciãos. Tinha dúvidas, mas não encontrava motivos para me afastar dos Testemunhas de Jeová, já que minha relação com eles não mandava desconsiderar o que me ditava a consciência. No entanto, descobri que isso ficava cada vez mais difícil, pois a tendência geral das publicações da Torre da Vigia desse período consistia em advertir contra aqueles que não concordavam com os seus ensinamentos, que eram classificados de "apóstatas" e merecedores da condenação eterna. Depois de 1 ano aproximadamente, renunciei ao meu cargo de ancião. Ao mesmo tempo, tivemos um filho, Matthew, que nasceu em 9 de agosto de 1981. Cerca de 1 ano e meio depois, os membros do Conselho da Congregação de Lancaster pediram para falar com Glória e comigo na habitual reunião de serviço de 5ª-feira à noite. Foi uma sessão judicial informal. Me interrogaram (na presença de Glória), durante mais de uma hora, se eu tinha "dúvidas". O único tema específico que me interrogaram era se acreditava ou não na Sociedade Torre da Vigia como uma organização de Jeová. Respondi que Deus tinha operado através dos Testemunhas de Jeová, mas que Ele não estava disposto a se limitar em operar através destes exclusivamente. Afinal, Ele é Deus - afirmei - e pode fazer tudo o que quiser. A reunião terminou sem que se tomassem medidas contra mim.






Ainda que tivéssemos sido muito ativos na Congregação, durante mais de dois anos e meio, poucos - se é que os havia - sabiam que tínhamos dúvidas. No entanto, em menos de dois dias, muitos ouviram que éramos "céticos". Pediram, então, para que comparecêssemos a outra breve reunião duas semanas depois. Os membros do Conselho nos fizeram saber que, considerando que as nossas dúvidas na Congregação eram "vox populi", precisavam tomar uma medida. Mencionei que nenhuma pessoa da Congregação sabia nada sobre as nossas dúvidas antes dos anciãos terem se reunido conosco. Era evidente que os próprios membros do Conselho tinham difundido essa idéia após aquela reunião. A esposa de um ancião tinha mencionado alguns detalhes da reunião a uma cunhada de Glória. Um dos membros do Conselho respondeu: 'Como você ficou sabendo dessa informação não é tema que interessa. Agora que é de domínio público, temos que tomar providências'. Anunciaram então sua decisão de nos expulsar. Isto significava que nossa família e amigos deveriam nos repudiar, caso contrário seriam também expulsos. Nós tivemos a impressão de que a decisão de nos expulsar já tinha sido tomada antes de se reunirem conosco, com base em fatores que não eram nem provas, nem o nosso próprio testemunho. Ficou evidente que não adiantaria apelar da decisão. Desta maneira, encerraram-se quase 3 décadas de nossa relação com os Testemunhas de Jeová. Nossa comunidade religiosa nos havia repudiado e agora estávamos sós.






OBRA DE DEUS ATRAVÉS DE UMA ORGANIZAÇÃO?






Apesar da forma como fomos tratados, havia muitas coisas admiráveis nos Testemunhas que eu tinha certeza que eram corretas. Tinha descoberto o erro, porém o que eu queria era a verdade. Precisava saber, de algum modo confiável, quais ensinamentos da Torre da Vigia eram verdadeiros e quais eram falsos. Uma vez que tinha acreditado que Deus empregara a Organização da Torre da Vigia como um canal exclusivo para se comunicar com seus fiéis, concentrei minhas reflexões nesse tema. Minha esperança era poder escrever um ensaio que ajudasse meus pais (antes de mais nada) a entender o porquê de eu ter mudado algumas das minhas opiniões sobre a Sociedade Torre da Vigia. Utilizando a minha Concordância e o Dicionário Bíblico, comecei a buscar minuciosamente nas Sagradas Escrituras evidências no sentido de verificar se Deus alguma vez usara ou não alguma organização como instrumento oficial para se comunicar diretamente com a Humanidade.






Concluí que não e publiquei o meu ensaio em um artigo que intitulei 'Deus opera através de uma organização?'. Com o passar dos anos, foi traduzido para diversos idiomas e teve uma circulação bastante ampla entre os Testemunhas que se separaram da Organização, especialmente quando a Internet passou a ser usada massivamente. Embora nesse momento tenha atuado sem sentimento de culpa, sinto um pouco de tristeza pelo êxito que teve e devo aceitar o fato de que meus escritos provavelmente induziram muitos ao erro. Inicialmente, não entendia a diferença entre as organizações humanas e a Verdadeira Igreja, o Corpo de Cristo. Posteriormente, corrigi o meu artigo para demostrar que Cristo estava organicamente unido ao seu Corpo, o que não ocorria com as organizações humanas. Porém, tinha ainda muito o que aprender sobre o que Jesus tinha começado e preservado: a Igreja visível, o Corpo vivo no qual Ele mora.






UMA MÃO EXTENDIDA AOS TESTEMUNHAS






Logo depois de ter deixado Betel, mantive contato com amigos ex-testemunhas e travei amizade com outros mais. Começou a se formar uma rede cada vez maior, mediante a qual se trocavam palavras de conforto e esperança. Durante o verão de 1983, meu amigo Peter Gregerson nos convidou, juntamente com vários testemunhas, para uma reunião na qual se decidiu dar um caráter oficial ao grupo, na forma de um ministério. Nosso grupo foi chamado 'Biblical Research and Commentary Incorporated' ou, abreviadamente, 'BRCI'. O objetivo era produzir material e proporcionar apoio aos testemunhas que se separavam, para facilitar-lhes na penosa transição da Sociedade Torre da Vigia para o 'mundo exterior'. No verão seguinte, em 1984, a primeira das várias reuniões anuais foi celebrada em Gadsden (Alabama).






Muitos testemunhas expulsos têm membros da família ou cônjuges que continuam sendo leais à Organização. Nos parecia assim que um nome bem mais neutro poderia facilitar a remessa dos materiais a essas pessoas sem chamar a atenção dos membros da família que continuavam como testemunhas para o fato de que o destinatário estava se correspondendo com um ex-testemunha, o que é terminantemente proibido. Pelo que me recordo, a sugestão do nome foi dada por Ray Franz, embora nunca tenha sido membro da diretoria da BRCI.






Estabelecemos uma linha telefônica confidencial de apoio para confortar as pessoas que sofriam por ter deixado a Organização da Torre da Vigia. Pouco depois de sua publicação, meu artigo sobre a Organização era sempre incluído no pacote informativo que era remetido aos que ligavam para a linha de apoio da BRCI.






EXPERIÊNCIA ECLESIÁSTICA






Durante aproximadamente os sete primeiros anos, Glória e eu líamos e estudávamos a Bíblia por nossa própria conta ou com outros ex-testemunhas, com os quais nos reuníamos semanalmente através de um pequeno grupo de suporte. Formamos fortes laços sociais com estes queridos amigos, porém nosso crescimento espiritual foi lento. Geralmente nossos debates centravam-se mais naquelas coisas que havíamos alguma vez acreditado como verdade, mas que depois tínhamos rejeitado. Volta e meia voltávamos ao mesmo assunto sempre que nos reuníamos. Finalmente, Glória me disse: 'Já estou cansada de examinar uma e outra vez as mesmas coisas de sempre. Quero aprender algo novo e verdadeiro sobre Cristo!' Também já tinha chegado nosso segundo filho, James, nascido em 22 de novembro de 1986. À medida que nossos filhos começavam a crescer, sentíamos cada vez mais a necessidade de encontrar cristãos que cressem na Bíblia com os quais nossos filhos pudessem se relacionar.






Muitas das crianças de nosso bairro eram educadas como humanistas seculares e não compartilhavam nem de nossos princípios cristãos, nem de nossos pontos de vista sobre a importância de se agradar a Deus. Tentamos em uma igreja local e logo em seguida nos tornamos amigos do pastor e sua esposa. Quando se inteirou de meu 'curriculum', me pediu para que tomasse conta de uma classe da escola dominical para adultos. Me surpreendeu que não me pedisse maiores detalhes sobre as minhas verdadeiras crenças. Nem sequer apareceu na minha classe para ver o que eu ensinava. Isto me pareceu estranho pois, para mim, a precisão doutrinária era muito importante. Porém, sempre ensinava a 'ortodoxia' no sentido de que podia respaldar meus ensinamentos tanto nas Sagradas Escrituras quanto nos comentários protestantes que gozavam de respeito. Nem Glória, nem eu jamais nos tornamos membros dessa igreja. Não queríamos nos incorporar a nenhuma organização religiosa. Depois de ensinar ali, por cerca de 1 ano, o pastor me pediu, lamentando, que eu deixasse o posto de professor, já que entendia que ninguém poderia ter classes e, ao mesmo tempo, não ser membro da igreja. Creio que tinha razão. Foi uma boa experiência em termos gerais. Começamos a fazer amigos cristãos. Nos inteiramos que nem todos os cristãos evangélicos estavam totalmente convencidos acerca da verdade doutrinal como nós estávamos. Buscávamos uma comunidade de crentes que tivessem bastante filhos e uma grande quantidade de programas para eles. Finalmente, fomos nos adaptando, pouco a pouco, a uma comunidade batista evangélica independente. Aí conhecemos muitos cristãos excelentes e rapidamente nos envolvemos em atividades eclesiásticas. Alguns meses depois de termos nos associado a essa igreja, outra vez me pediram que assumisse classes bíblicas para adultos, atividade esta que desempenhei ininterruptamente durante 14 anos.






LIÇÕES DE HISTÓRIA






No final da década de 1990, comecei a trabalhar em outro artigo com o objetivo de complementar aquele que havia escrito sobre a Organização. Minha intenção era auxiliar ex-testemunhas a encontrar outros crentes, para que pudessem se relacionar com eles. Queria que se sentissem tranqüilos, ajudando-os a compreender que muitas igrejas atuais ensinam e prestam culto de maneira semelhante aos discípulos do século I. Pensei que seria útil mostrar como eram os primeiros cristãos, como eram estruturadas suas congregações, como viviam e prestavam culto e em quais aspectos se diferenciavam dos ensinamentos e da prática dos Testemunhas de Jeová. Queria que compreendessem que viver como cristãos era o que mais importava e os incentivava a se incorporarem a alguma comunidade cristã centrada na Bíblia.






Comecei empregando somente as Escrituras, mas logo percebi que muitas coisas que se ensinam e praticam nas igrejas não podem ser fundamentadas diretamente e apenas nas Escrituras. Acabei comprando livros de História - com o passar do tempo, obtive dezenas deles - além de fazer muita pesquisa na Internet. Quando terminei de escrever o artigo 'Onde se encontra o Corpo de Cristo' recebi maravilhosos comentários. Porém, o que eu ia descobrindo suscitava em minha cabeça muito mais perguntas do que respostas...






UMA MUDANÇA DE VISÃO FUNDAMENTAL






Enquanto pesquisava, comecei a encontrar por acaso referências aos 'Primeiros Padres da Igreja'. Praticamente todos os eruditos, tanto católicos quanto protestantes (exceto alguns eruditos modernos) demonstravam um grande apreço por eles. Nessa época, eu somente tinha uma idéia muito vaga de quem eram eles. Quando fiquei sabendo, no final da década de 1990, que meu amigo David Bercot tinha publicado um Dicionário das Crenças dos Primeiros Cristãos, adquiri um exemplar. Dei uma olhada, mas não o li muito. Tinha minhas próprias idéias sobre como era a Igreja dos primeiros cristãos e de que maneira criam e prestavam culto. Depois de transcorridos 20 anos de minha saída da Sociedade Torre da Vigia, acreditava que pouco depois do século I a fiel Igreja Apostólica dos primeiros cristãos tinha se transformado na corrupta Igreja Católica Romana. Os Reformadores, como fiquei sabendo depois, tinham um ponto de vista semelhante, exceto que estabeleceram a data da "Grande Apostasia" no século IV, V ou mesmo depois. Contudo, tanto Lutero quanto Calvino acreditavam que a Igreja Ante-Nicena era realmente autêntica. Um dos objetivos da Reforma foi devolver à Igreja sua pureza original, impoluta, ante-nicena. Isto me fez repensar as conseqüências do conceito da "Grande Apostasia". O corolário desta doutrina é que Jesus não teve uma congregação de fiéis discípulos, nenhuma organização visível ou igreja sobre a terra, durante um longo período, talvez vários séculos, até que algum indivíduo (Martinho Lutero, João Calvino, John Wesley, Joseph Smith, Charles Russell ou qualquer outro), baseando-se apenas nos escritos dos primeiros cristãos, os compreenderam corretamente e "restauraram" o verdadeiro cristianismo apostólico sobre a terra. Finalmente, concluí que esse ponto de vista era indefensável, pois significaria que a maioria das pessoas que viveram entre a apostasia e a "restauração" - toda vez que esta supostamente ocorria - na prática não tiveram nenhuma oportunidade de se converter em verdadeiros cristãos, visto que o parecer era que ninguém era capaz de reconhecer 'as simples verdades que são ensinadas na Bíblia' até que aparecesse algum desses reformadores.






A IGREJA: VISÍVEL OU INVISÍVEL?






Também comecei a pensar seriamente sobre como deveria ser a verdadeira Igreja de Jesus Cristo. Devido a minha própria experiência, não me custou aceitar o ponto de vista da 'igreja invisível', na qual todos os membros da 'única santa Igreja católica e apostólica' encontram-se disseminados por todas as confissões cristãs do mundo e é composta por homens e mulheres de cada comunidade cristã que realmente levam à sério a fé e tentam viver em conformidade com as Sagradas Escrituras. A maioria das comunidades de fé que vi estava aparentemente repleta de pecadores que não praticavam a sua fé. Porém, enquanto pensava nisso, comecei a perceber que esta perspectiva apresentava problemas insanáveis. Uma igreja invisível é uma "comunidade" de pessoas espalhadas que não se conhecem, nem estão em mútuo contato. Na verdade, carece totalmente de características visíveis (pois, afinal, é invisível!). Não podemos saber nada de certo acerca de semelhante igreja: onde estão, em que crêem, como prestam culto. Concluí que tudo isso era fruto da imaginação. É como queremos que ela seja, já que não existe nada real com o que podemos comparar. É uma igreja que pode ser interpretada da nossa própria maneira. E o mais importante: não se parece absolutamente em nada com a Igreja descrita no Novo Testamento, que estava repleta de pessoas reais, santas e pecadoras; possuía uma estrutura que incluía presbíteros, diáconos e discípulos de Cristo que se submetiam, em menor ou maior grau, à sua liderança. Cada congregação dos fiéis de Deus descrita nas Escrituras não é apenas visível, mas também humana, com todos os problemas que existem em uma família, clube ou comunidade de seres humanos de qualquer parte. De que outra maneira poderia qualquer igreja ser o sal e a luz da comunidade? De que outra maneira poderiam os não-crentes ver suas boas obras e glorificar a Deus? Até os reformadores, embora rejeitando a autoridade de Roma, reconheciam a existência e a necessidade de um conjunto visível de crentes. Continuei lendo livros de História e também as obras dos primeiros cristãos. A estes lhes considerava representações precisas do que o conjunto principal de antigos cristãos cria e praticava. Me surpreendeu que tantos conceitos e ensinamentos que anteriormente rejeitava me tivessem sido apresentados de maneira incorreta e, inclusive, desonesta na Torre da Vigia e na literatura evangélica, retratando-os como ilógicos ou contraditórios às Sagradas Escrituras. Tal como os apresentavam os primeiros cristãos, geralmente tinham mais sentido e correspondiam melhor às Sagradas Escrituras que muitas das explicações que tinha lido nos Comentários. Comecei a aceitar uma quantidade cada vez maior dos ensinamentos que ali encontrava, simplesmente porque eram claros, maduros e se ajustavam às Escrituras. Um por um, analisei estes ensinamentos comparando-os com as Sagradas Escrituras e, enquanto me convencia de sua validade, paulatinamente minha interpretação do Cristianismo começou a mudar. A complexidade de certas passagens com que havia lidado durante anos passou a desaparecer lentamente. Realmente todas as peças começavam a se encaixar (pela primeira vez na vida). Toda a minha interpretação do Cristianismo se modificou!






SACRAMENTOS






Os primeiros cristãos criam que o Pão e o Vinho servidos durante a comunhão, após serem consagrados pelo presbítero, realmente se convertiam no Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Isto é exatamente o que Jesus disse com clareza em João 6. No entanto, a maioria dos protestantes considera que as palavras de Jesus são simbólicas. Nenhum dos primeiros cristãos entendeu assim. Na verdade, fora pouquíssimas exceções, nenhum cristão anterior à Reforma alemã jamais duvidou deste ensinamento. Esta foi a minha introdução ao conceito de "sacramentos" da fé cristã: objetos materiais pelos quais Deus transmite a graça aos seus fiéis. Nunca ouvi mencionar acerca deles entre os Testemunhas ou os cristãos evangélicos. Todo o conceito me resultava novo e estranho. Porém, à medida que lia, orava e pensava nisso, o assunto tinha cada vez mais sentido. Em síntese, o culto sacramental ensina que Deus opera através de coisas simples como água, pão, vinho e óleo. Estes objetos materiais, quando são consagrados e empregados na Igreja fundada por Jesus, transformam-se em meios pelos quais a graça de Deus é comunicada aos seres humanos. Desempenham um papel fundamental na saúde e nos devolve a plena comunhão com nosso Pai celestial. Segundo esta perspectiva, Deus opera através da sua criação e não ao redor ou apesar dela mesma. No início, eu pensava que isto era totalmente alheio às Escrituras. Porém, agora, guiado pelos primeiros cristãos, passava a encontrar em todas as partes da Bíblia. Por exemplo: Naaman, um leproso sírio, foi curado ao obedecer a ordem de Eliseu (dita de passagem e transmitida por um criado seu) para banhar-se sete vezes no rio Jordão. A água não era mágica, porém Naaman precisou obedecer a ordem e banhar-se nessa água para ser curado (2Reis 5). Os primeiros cristãos criam que as águas do batismo tinham o poder de lavar ou eliminar o pecado dos novos discípulos (Atos 22,16), tal como tinha eliminado a lepra de Naaman. Outros exemplos: Jesus curou um cego fazendo lama, colocando-a sobre os seus olhos e mandando-o lavar-se na piscina de Siloé (João 9,6-11). Uma mulher acreditou que seria curada se tocasse apenas na borda das vestes de Jesus; e de fato foi curada. O pano não era mágico, mas em conjunto com sua fé, transformou-se no meio pelo qual recebeu o poder de Jesus (Mateus 9,20-22). Enquanto relia as Escrituras, me surpreendeu encontrar tantos relatos das obras poderosas de Jesus e dos Apóstolos que se davam por ações físicas como tocar ou soprar sobre os receptores, ou objetos usados como pão, peixe, óleo e vinho. Uma descoberta impactante!






Nessa mesma época, estava folheando alguns livros usados em uma loja quando encontrei um exemplar do Catecismo Católico à venda por alguns centavos. O comprei e comecei a ler. Fiquei maravilhado com o que havia encontrado! A explicação católica da fé e dos princípios morais cristãos, inclusive a salvação, o batismo, a redenção e a expiação dos pecados, parecia-se muito mais com a explicação da Igreja dos primeiros cristãos do que de qualquer Comentário protestante que havia lido. Com muita freqüência se referia aos primeiros cristãos como fonte de autoridade. A partir desse ponto, comecei a considerar seriamente a Igreja Católica Romana. Me surpreendeu descobrir como seus ensinamentos e práticas guardavam uma íntima relação com a perspectiva dos primeiros cristãos. Porém, como poderia explicar a existência de tantos católicos que não levavam a sério o Cristianismo? No princípio, com certa dificuldade de conceito, mas sempre pensando e orando, recordei que Deus empregou o antigo Israel como "recipiente" da auto-revelação divina transmitida por Moisés durante mais de 15 séculos, mesmo quando a maioria dos israelitas e até suas autoridades eram infiéis. Não poderia ter feito o mesmo com a Igreja universal fundada por Cristo?






A SAGRADA TRADIÇÃO






Eu havia me inteirado, pricipalmente através de fontes judaicas, que grande parte da prática judaica tinha sido transmitida durante séculos por via oral. Moisés comunicou as normas da Lei Mosaica aos israelitas no Sinai, porém nem tudo tido sido colocado por escrito. As tradições verbais foram colocadas por escrito pela primeira vez (no Talmud e na Mishná) logo após a destruição do Segundo Templo, no século I d.C. É certo que Jesus tinha dito que os fariseus tinham 'invalidado a Palavra de Deus por suas tradições'. Porém, me dei conta de que não quis dizer que toda tradição era negativa; apenas aquela que o homem tinha criado e que contradizia a Revelação divina. As Sagradas Escrituras dizem claramente que Cristo revelou muitas coisas aos seus discípulos e que não foram escritas (João 21,25). Também diz que 'a Igreja' (e não as Sagradas Escrituras) é 'a coluna e o fundamento da verdade' (1Timóteo 3,15). O que Jesus ensinou aos seus discípulos na forma oral não foi 'agregado às Escrituras' pelos Apóstolos; foram ensinadas oralmente aos novos discípulos que surgiram. As Escrituras foram redigidas dentro de um marco eclesiástico em pleno funcionamento, no qual cada ensinamento cristão havia sido transmitido na forma oral durante décadas. Quando o Apóstolo Paulo escreveu cartas às congregações, já tinha dedicado muito tempo antes ensinando-as na forma oral. Suas cartas podiam e diversas vezes deixou muitas coisas para expor. As cartas de Paulo tratam principalmente das contingências e problemas que requeriam o seu conselho e não dos ensinamentos e práticas que todos já conheciam, pois já tinham sido ensinados oralmente e previamente.






O MOMENTO DECISIVO: SEGUIMOS ADIANTE NA FÉ






Finalmente, fomos recompensados e a evidência mostrou ser conclusiva. Minhas investigações sobre a História da Igreja dos primeiros cristãos me permitiu adotar uma perspectiva católica sem que o meu anterior prejuízo contra a Igreja Católica viesse a interferir. O que íamos encontrando nos ensinamentos católicos era incrível: ensinamentos profundos, atraentes, respaldados pela História, de uma lógica coerente e que se ajustavam às Escrituras, resultando como gratificantes não apenas para a mente, mas também para o coração. Agora sentíamos que fazíamos parte desse caminho durante todos estes anos. Encontrei nos artigos de outros convertidos ao Catolicismo uma grande utilidade. Admito que tinha abordado a questão muito vagamente ao estudar o Cristianismo.






Muitos teólogos católicos são gigantes espirituais. Lendo-os, aprendi muito sobre Deus e suas peculiaridades, que jamais supus que existissem. Li 'The Everlastin Man', de G.K.Chesterton, que influenciou na conversão de C.S.Lewis ao Cristianismo. Seus livros 'Orthodoxy', 'Heresy' e 'Conversion' verdadeiramente me tocaram o coração. Os apologistas católicos têm um profundo respeito por C.S.Lewis, ainda que este fosse anglicano, já que sua teologia é praticamente ortodoxa. 'A Map of Life', 'Theology for Beginners' e 'Theology and Sanity', de Frank Sheed, são claros e concisos. Os livros de convertidos contemporâneos ao Catolicismo, como Jimmy Akin, Thomas Howard, Karl Keating, Scott Hahn, Dave Armstrong e Peter Kreeft são especialmente úteis para encarar as dúvidas que os protestantes têm sobre a fé católica. 'Catholic Christianity and his Christian Apologetics', do dr. Kreeft e Ron Tacelli, é mais claro e exaustivo que qualquer defesa protestante do Cristianismo que já li. 'Estas pessoas estão no caminho correto', pensei ao ler o livro. Pensam com maior profundidade que eu na maioria das questões e estão dispostas a arriscar suas vidas e carreiras para seguir a verdade aonde quer que estejam. Durante muito tempo cometi o erro de julgar os ensinamentos católicos baseando-me em pessoas católicas, a maioria das quais (como seus primos protestantes) são mais indiferentes acerca da teologia. Porém, depois de aceitar a evidência histórica de que a fé católica era a expressão original e mais completa do Cristianismo, não devendo julgar a Igreja inteira por causa do [mal] comportamento de alguns pecadores, minha perspectiva mudou. Comecei a ler obras católicas entusiasticamente. As explicações católicas do Cristianismo ajustam-se às Escrituras, ao mundo real e ao coração do ser humano. Creio, com toda a honestidade, que qualquer pessoa que as siga fielmente se transformará em um homem ou mulher de Deus. Os ensinamentos do Catolicismo são sólidos, plenos e retos. Chegamos a eles lenta e cuidadosamente, seguindo a verdade e identificando e rejeitando o erro.






Compartilhei com Glória as coisas que estava lendo. Ela também as leu e refletiu. Falamos de algumas coisas, porém eu não queria pressioná-la, para que pudesse tomar uma decisão por si mesma. Continuou lendo. Certo dia, simplesmente me disse: 'Deveríamos nos converter ao Catolicismo' (ela tinha sido batizada na Igreja Católica logo após nascer). Consumamos o nosso desejo de tornar parte desta venerável Igreja reunindo-nos com o nosso pároco, o pe. James Cronin, durante alguns meses, a fim de examinar [um pouco mais] os ensinamentos católicos. Fomos admitidos no seio da Igreja Católica Romana em 9 de junho de 2006. Estamos emocionados por sermos católicos e por nossos novos companheiros católicos. Nos sentimos completamente felizes dentro da Igreja que Jesus Cristo fundou. Encontramos o Lar!"




Todos os artigos disponíveis neste sítio são de livre cópia e difusão deste que sempre sejam citados a fonte e o(s) autor(es).






Para citar este artigo:






CABEEN, Tom. Apostolado Veritatis Splendor: TOM CABEEN - EX-TESTEMUNHA DE JEOVÁ / EX-BATISTA. Disponível em http://www.veritatis.com.br/article/5224. Desde 29/12/2008.

SANTA SÉ CONFIRMA A PASSAGEM DO MAIOR GRUPO DE ANGLICANOS À IGREJA CATÓLICA

Fonte: ACI - http://www.aciprensa.com






VATICANO, 20 Out. 09 / 11:57 am (ACI).- Autoridades vaticanas anunciaram esta manhã a próxima publicação de uma Constituição Apostólica para responder aos “numerosos” pedidos de clérigos e fiéis anglicanos que desejam ingressar na Igreja Católica em comunhão plena.






Embora as autoridades não anteciparam cifras, sabe-se que um dos grupos que pediu dar este passo é a Comunhão Anglicana Tradicional, que conta com ao menos 400 mil pessoas, constituindo o maior grupo de anglicanos da história a ingressar na Igreja Católica.






Em uma conferência de imprensa celebrada esta manhã, o Cardeal Joseph Llevada, Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé, explicou que a constituição “representa uma resposta necessária a um fenômeno mundial” e oferecerá um “modelo canônico único para a Igreja universal regulável a diversas situações locais, e em sua aplicação universal, eqüitativa para os ex-anglicanos”.






O modelo prevê a possibilidade da ordenação de clérigos casados ex-anglicanos, como sacerdotes católicos e esclarece que estes não poderiam ser ordenados bispos.






O Cardeal Llevada explicou que no documento “o Santo Padre introduziu uma estrutura canônica que provê a uma reunião corporativa através da instituição de Ordinariatos Pessoais, que permitirão aos fiéis ex-anglicanos entrar na plena comunhão com a Igreja católica, conservando ao mesmo tempo elementos do especifico patrimônio espiritual e litúrgico anglicano”.






“A atenção e a guia pastoral para estes grupos de fiéis ex-anglicanos será assegurada por um Ordinariato Pessoal, do qual o Ordinário será habitualmente nomeado pelo clero ex-anglicano", indicou o Cardeal, quem assinalou que ao menos uma vintena de bispos anglicanos solicitaram ingressar na Igreja Católica.






Do mesmo modo, explicou que a nova estrutura “está em consonância com o compromisso no diálogo ecumênico” e reiterou que "a iniciativa provém de vários grupos de anglicanos que declararam que compartilham a fé católica comum, como expressa o Catecismo da Igreja Católica, e que aceitam o ministério petrino como um elemento querido por Cristo para a Igreja. Para eles chegou o tempo de expressar esta união implícita em uma forma visível de plena comunhão".






O Cardeal Llevada sublinhou que "Bento XVI espera que o clero e os fiéis anglicanos desejosos da união com a Igreja Católica encontrem nesta estrutura canônica a oportunidade de preservar aquelas tradições anglicanas que são preciosas para eles e de acordo com a fé católica”.






“Assim que expressam em um modo distinto a fé professada usualmente, estas tradições são um dom que deverá ser compartilhado na Igreja universal. A união com a Igreja não exige a uniformidade que ignora as diversidades culturais, como demonstra a história do cristianismo. Além disso, as numerosas e diversas tradições hoje presentes na Igreja Católica estão todas enraizadas no princípio formulado por São Paulo em sua carta aos Efésios: ‘Um só Senhor, uma só fé, um só batismo’”, adicionou.






Finalmente, recordou que "nossa comunhão se reforçou por diversidades legítimas como estas, e estamos contentes de que estes homens e mulheres ofereçam suas contribuições particulares a nossa vida de fé comum".






Em uma declaração conjunta, os arcebispos de Westminster e Canterbury, respectivamente Vincent Gerard Nichols e Rowan Williams, afirmam que o anúncio da Constituição Apostólica "acaba com um período de incerteza para os grupos que nutriam esperanças de novas formas para alcançar a unidade com a Igreja Católica”.






“Agora é a vez dos que cursaram petições desse tipo à Santa Sé responderem à Constituição Apostólica", que é "conseqüência do diálogo ecumênico entre a Igreja Católica e a Comunhão Anglicana", indicaram.






Dom Augustine DiNoia, que colaborou na redação da nova estrutura, recordou que “estivemos durante 40 anos a favor da unidade. As orações encontraram respostas que não antecipamos”.






Para o Arcebispo, ocorreu um “giro tremendo” no movimento ecumênico e rechaçou as acusações de quem chama de “dissidentes” a estes anglicanos. “Eles estão assentindo ao obrar do Espírito Santo para estar em união com Pedro, com a Igreja Católica”, precisou.






Dom DiNoia explicou que ainda se trabalha nos detalhes técnicos e estes Ordinariatos Pessoais poderiam sofrer variações em sua forma final. Os detalhes completos da Constituição Apostólica serão publicados em algumas semanas.






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segunda-feira, 12 de abril de 2010

Festa da Misericórdia


Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Nesse dia, estão abertas as entranhas da Minha Misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da Misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das culpas e das penas. Nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças”. (D.699), palavras de Jesus a Santa Faustina


Celebrar a Festa da Misericórdia, é relembrar a todos os seres humanos que o nosso Deus, é um Deus de amor que nos vê além de nossas aparências. Ele conhecendo as nossas fraquezas e misérias não as leva em conta. Simplesmente nos dá a sua infinita misericórdia, demonstrando um amor incomensurável que nenhum ser humano será capaz de proporcionar a outro, por mais amor que tenha em seu coração.

A misericórdia é fim último do ser humano. Todos nós necessitamos da misericórdia de Deus diariamente, sou somos quem somos graças a misericórdia.

Nesse dia tão especial precisamos lembrar das obras de misericórdia corporais e espirituais que nos foram confiadas.



Estive com fome e me deste de comer, estive sede e me desde de beber, esta nu e me vestisse, era peregrino e me acolheste, estava na prisão e foste me visitar, estava doente e foste ajudar.



Obras de Misericórdia Espirituais

1-dar bom conselho;

2-corrigir os que erram;

3-ensinar os ignorantes;

4-suportar com paciência as fraquezas do próximo;

5-consolar os aflitos;

6-perdoar os que nos ofenderam;

7-rezar pelos vivos e pelos mortos

Misericórdia é tomar sobre si o fardo, a dor, o problema, a miséria do outro. Só passando pela dor do outro por amor, serei capaz de entender um pouco sobre o que é misericórdia.
Para sermos cristãos de verdade, não é simplesmente estarmos dentro de um templo religioso, conhecer teoricamente a biblia de trás pra frente e vice -versa. Mas é antes de tudo enxergar no irmão um outro Cristo, acolhe-lo do jeito que ele é, sem demagogia, sem preconceito, mas simplemente ama-lo com suas fraquezas e misérias.
São João da Cruz nos fala: Não faça coisa alguma, nem diga palavra alguma que Cristo não faria ou não diria se encontrasse as mesmas circunstâncias."

Seja um consagrado a misericórdia. Faça parte dessa obra.
ligue-nos (38) 9999-4202







terça-feira, 6 de abril de 2010

Testemunho : Ex pastor evangéelico agora Católico pela graça de Deus

150 Razões Porque me tornei um Católico



Por Dave Armstrong - EX PROTESTANTE


300 Evidências Bíblicas caracterizando o Catolicismo


Tradução do Inglês para o Português : Jaime Francisco de Moura


1. A Igreja católica oferece a única visão coerente da história do Cristianismo (Tradição Cristã, apostólica), e possui a moralidade Cristã mais profunda e sublime, espiritualidade, social moral, e filosofia.


2. Eu me tornei um católico porque acredito sinceramente, em virtude de muita prova cumulativa, que o Catolicismo é a verdade, e que a Igreja católica é a Igreja visível divina estabelecida por Jesus contra o qual os portas do inferno não podem e não prevalecerão (Mt 16,18).


3. Eu deixei o Protestantismo porque era seriamente deficiente na interpretação da Bíblia (por exemplo, "somente a fé". É inconsistente na adoção de várias Tradições católicas (por exemplo, o Cânon da Bíblia), falta uma visão sensata da história Cristã. Chegou a um acordo moralmente anárquico, e relativístico. Estas são algumas das deficiências principais que eu vi eventualmente como fatal para a "teoria" do Protestantismo.


4. O Catolicismo não é dividido formalmente, nem é sectário (Jo 17,20-23; Rom 16,17; 1 Cor 1,10-13).


5. A Unidade católica faz o Cristianismo, e Jesus mais acreditável, para o mundo (Jo 17,23).


6. Por causa do Catolicismo se unificou, a visão Cristã completamente sobrenatural.


7. O Catolicismo evita um individualismo que arruína a comunidade Cristã (por exemplo, 1 Cor 12, 25- 26).


8. O Catolicismo evita o relativismo teológico, por meio da certeza dogmática que é centralizada no papado.


9. O Catolicismo evita anarquismo doutrinário, evitando assim a divisão do verdadeiro Cristianismo.


10. O Catolicismo formalmente previne o relativismo teológico que conduz às incertezas dentro do sistema protestante.


11. Catolicismo rejeita a “Igreja Estatal" que conduziu aos governos a dominar politicamente o Cristianismo.


12. Protestantes de Igrejas Estatais influenciaram a elevação do nacionalismo que mitigou contra igualdade e o Cristianismo universal.


13. Cristandade católica unificada (antes do 16º século) não tinha sido infestado pelas trágicas guerras religiosas.


14. O Catolicismo retém os elementos do mistério, sobrenatural, e o sagrado em Cristianismo, se opondo assim a secularização onde a esfera do religioso em vida se torna muito limitada.


15. O Individualismo protestante conduziu à privatização do Cristianismo, por meio do que é pouco respeitado em vida de sociedade e política, enquanto deixando o "quadro público" estéril de influência Cristã.


16. A falsa dicotomia secular protestante conduziu cristãos a se comprometer, em geral, com políticas vazias. O Catolicismo oferece um vigamento no qual chega a responsabilidade estatal e cívica.


17. O Protestantismo apóia muito em meras tradições de homens (toda denominação origina da visão de um Fundador. Assim que dois ou mais destes contradizem um ao outro, o erro está presente).


18. Igrejas protestantes, de um modo geral, são culpadas em vestir os pastores num pedestal muito alto. Por causa disto, congregações evangélicas experimentam uma severa crise dividindo-se em outras quando um pastor parte, provando-se que suas filosofias e doutrinas, é centrada no homem, em lugar de Deus.


19. O Protestantismo, devido a falta da real autoridade e estrutura dogmática, vem se diluindo a cada dia, surgindo então milhares e milhares de denominações.


20. O Catolicismo retém Sucessão Apostólica, necessária para saber o que é a verdadeira Tradição Apostólica Cristã. Era o critério da verdade Cristã usado pelos primeiros Cristãos.


21. Muitos protestantes levam uma visão obscura em geral da história Cristã, especialmente. os anos de 313 (a conversão de Constantino) para 1517 (a chegada de Lutero). Esta ignorância e hostilidade conduzem o relativismo teológico, anti-catolicismo, e um constante processo desnecessário de "reinventar a roda".


22. O Protestantismo no seu começo era anti-católico, e permanece assim até os dias atuais. Isto está obviamente errado e é anti-bíblico. O Catolicismo realmente é Cristão (se não é, então - logicamente – o Protestantismo que herdou a teologia do Catolicismo também não é). Por outro lado, a Igreja católica não é anti-protestante.


23. A Igreja católica aceita a autoridade dos grandes Concílios Ecumênicos (veja, por exemplo, Atos 15) o qual definido, e desenvolveu a doutrina Cristã (muito do que o Protestantismo também aceita).


24. A maioria dos protestantes não tem os bispos, uma hierarquia Cristã que é bíblico (1 Tim 3,1- 2) e que existiu na história dos primeiros Cristãos e na Tradição.


25. O Protestantismo não tem nenhum modo de resolver assuntos doutrinais definitivamente. Melhor, a doutrina protestante só leva em conta uma visão individual na Doutrina X, Y, ou o Z. não tem nenhuma Tradição protestante unificada.


26. O Protestantismo surgiu em 1517. Então não pode ser possivelmente a "restauração" do "puro", "primitivo" Cristianismo, desde que isto está fora de governo, pelo fato de seu absurdo recente aparecimento. O Cristianismo tem que ter continuidade histórica ou não é Cristianismo. O Protestantismo necessariamente é um "parasita" do Catolicismo.


27. A noção protestante da "igreja invisível" também é moderna na história do Cristianismo e estrangeiro à Bíblia (Mt 5,14; 16,18), então falso.


28. Quando os teólogos protestantes falam do ensino do Cristianismo primitivo (por exemplo, ao refutar "cultos"), eles dizem "a Igreja ensinada. . . " (como foi unificado então), mas quando eles recorrem ao presente, eles instintivamente se contêm de tal terminologia, como autoridade pedagógica universal que só reside na Igreja católica.


29. O princípio protestante de julgamento privado criou um ambiente (especial. na América protestante) no qual (invariavelmente) o homem centralizou "cultos" como as Testemunhas de Jeová, Mormonismo, e Ciência Cristã etc.


30. A falta de uma autoridade pedagógica definitiva no protestantismo (com o magistério católico) faz muitos protestantes individuais pensar que eles têm uma linha direta a Deus. Basta (uma "Bíblia, Espírito santo e eu “mentalidade”). Não tem nenhuma segurança para presumir-se "infalíveis" sobre a natureza do Cristianismo.


31. As "técnicas" de evangelismo são freqüentemente inventadas e manipuladas, certamente não derivou diretamente do texto da Bíblia. Alguns igualam e se assemelham a lavagem cerebral.


32. O evangelho orado por muitos evangelistas protestantes e os pastores são truncado e abreviado, são individuais e diferente do evangelho bíblico como é proclamado pelos Apóstolos.


33. O protestantismo separa profundamente, enquanto vida transformada arrependimento e disciplina radical de sua mensagem do evangelho. "Um próprio ditado" luterano chamado esta "graça barata."


34. A ausência da idéia de submissão para autoridade espiritual no Protestantismo escoou em cima da arena cívica onde as idéias de "liberdade" pessoal, "propriedade", e "escolha" dominam agora, uma extensão de dever cívico.


35. O Catolicismo retém o senso do sagrado, o sublime, o santo, e o bonito em espiritualidade. As idéias de altar, e "espaço sagrado" é preservado. Muitas igrejas protestantes são corredores, se encontrando em locais, tipo "ginásios". A maioria das casas dos protestantes é mais esteticamente notável que as igrejas deles. Os protestantes, freqüentemente, são viciados freqüentemente a mediocridade na avaliação deles de arte, música, arquitetura, drama, a imaginação, etc.


36. O Protestantismo negligenciou o lugar da liturgia em grande parte da adoração (com exceções notáveis como Anglicanismo e Luteranismo). Este é o modo que os cristãos sempre seguiram durante séculos, e não pode ser despedido assim ligeiramente.


37.O Protestantismo tende a opor assunto e espírito, enquanto favorecendo o posterior, e é um pouco Gnóstico nesta consideração.


38. O protestantismo critica a prática das procissões Católicas, indo contra a Igreja primitiva e a Bíblia (Josué 3,5-6) ( Números 10, 33-34) ( Josué 6,4) (Josué 3,14-16) (Êxodo 25, 18-21) (Josué 4, 4-5) (Josué 4,15-18)


39. O Protestantismo limita ou descrê em sacramentalismo que simplesmente é a extensão do princípio e a convicção que o assunto pode carregar graça. Algumas seitas (por exemplo, muitos pentecostais) rejeita todos os sacramentos.


40. Os Protestantes excessivos desconfie da carne ("carnalidade") freqüentemente caem (no fundamentalismo) um legalismo absurdo (não podem dançar, jogar cartas, escutar músicas convencionais, etc.).


41. Muitos protestantes tendem a separar vida em categorias de "espiritual" e "carnal", como se Deus não fosse Deus de tudo e da vida. Esquecem que os empenhos de todos pecadores são no final das contas, espirituais.


42. O Protestantismo removeu a Eucaristia do centro e foco de serviços de adoração. Alguns protestantes só observam isto, uma vez mensalmente, ou até mesmo trimestralmente. Isto está contra a Tradição da Igreja Primitiva.


43. A maioria dos protestantes considera a Eucaristia como um símbololismo que está contrária a Tradição Cristã universal até 1517 e a Bíblia (Mt 26,26-28; Jo 6,47-63; 1 Cor 10,14-22; 11, 23-30), que afirma à Real Presença.


44. O Protestantismo deixou de considerar o matrimônio como um sacramento virtualmente, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Mt 19,4-5; 1 Cor 7,14,39; Efésios 5, 25-33).


45. O Protestantismo aboliu o sacerdócio (Mt 18,18) e o sacramento da ordenação, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (Atos 6,1-6; 14,22; 1 Tm 4,14; 2 Tm 1,6).


46. O Catolicismo retém a noção de Paulo da viabilidade espiritual de um clero celibatário (por exemplo, 1 Cor 7,8,27,32-3 e Mt 19,12).


47. O Protestantismo rejeitou o sacramento da confirmação em grande parte. (Atos 8,18, Hebreus 6,2-4), ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia.


48. Muitos protestantes negaram o batismo infantil, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Atos 2,38-9; 16,15,33; 18,8; 1 Cor 1,16; Colocensses 2,11-12). O Protestantismo é dividido em cinco acampamentos principais na questão do batismo.


49. A grande maioria dos protestantes nega a regeneração batismal, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Marcos 16,16; João 3,5; Atos 2,38; 22,16; Rom 6,3-4; 1 Cor 6,11; Tito 3,5).


50. Os Protestantes rejeitaram o sacramento de ungir o doente (Extrema Unção Últimos Ritos), ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Marcos 6,13; 1 Cor 12,9,30; Tiago 5,13-16).


51. O Protestantismo nega a indissolubilidade do matrimônio sacramental e permite divórcio, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Gen. 2,24; Mal 2,14-16; Mt 5,32; 19,6,9; Marcos 10,11-12; Lucas 16,18; Rom 7,2-3; 1 Cor 7,10-14,39).


52. O Protestantismo não acredita que procriação é o propósito primário e benefício do matrimônio (não faz parte dos votos, como no matrimônio católico), ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Gen. 1,28; 28,3; 127,3-5).


53.O Protestantismo aprova a contracepção, em desafio da Tradição Cristã universal. (Gen. 38,8-10; 41,52; Levítico 26, 9; Deuteronômio 7,14; Rute 4,13; Lucas 1,24-5). Agora, só o Catolicismo retém a Tradição antiga, em cima da contra mentalidade de "não-criança."


54. O Protestantismo (principalmente sua ala liberal) aceitou o aborto como uma opção moral, ao contrário da Tradição Cristã universal até recentemente (depois de 1930), e a Bíblia. Ex. 20,13; Isaías 44,2; 49, 5; Jeremias 1,5; 2,34; Lucas 1,15,41; Romanos 13,9-10).


55. O Protestantismo (de denominações largamente liberais) permitem mulheres como pastores (e até mesmo bispos, como no Anglicanismo), ao contrário da Tradição Cristã, teologia protestante tradicional e a Bíblia (Mt 10,1-4; 1 Tm 2,11-15; 3,1-12; Tito 1,6).


56. O Protestantismo , cada vez mais, chega a um acordo formalmente e oficialmente com o feminismo radical à moda que nega os papéis de homens e mulheres como é ensinado na Bíblia (Gen. 2,18-23; 1 Cor 11,3-10) e manteve através da Tradição Cristã (diferenciação de papéis, mas não de igualdade).


57. O Protestantismo também está negando atualmente, com freqüência crescente, o papel do marido no matrimônio que é baseado no papel do Pai em cima do Filho ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (1 Cor 11,3; Efésios 5,22-33; Colocensses 3,18-19). Isto também está baseado em uma relação de igualdade (1 Cor 11,11-12; Gálatas 3,28; Efésios 5,21).


58. O Protestantismo liberal (notavelmente Anglicanismo) ordenou os homossexuais praticantes até mesmo como pastores, permitindo o "matrimônio" deles, sendo contrário a antiga Tradição Cristã universal, e a Bíblia (Gen 19,4-25; Rom 1,18-27; 1 Cor 6,9). O Catolicismo ficou firme na moralidade tradicional.


59. O Protestantismo liberal, aceitou métodos críticos" mais altos" de interpretação bíblica que conduz à destruição da reverência Cristã tradicional, somente pela Bíblia, e degrada isto, com documento falível, para o detrimento de sua essência divina, infalível.


60. Muitos protestantes liberais jogaram fora muitas doutrinas cardeais do Cristianismo, como a Encarnação, Nascimento da Virgem, a Ressurreição Corporal de Cristo, a Trindade, Pecado Original, inferno, a existência do diabo, milagres, etc.


61. Os fundadores do Protestantismo negaram, e Calvinistas negam hoje, a realidade da livre vontade humana.


62. O Protestantismo clássico teve uma visão deficiente do passado do Homem, pensando que o resultado era depravação total. De acordo com Lutero, Zwingli, Calvino, o homem poderia fazer só o mal da própria vontade dele, e não teve nenhuma livre vontade para fazer o bem. Ele agora tem uma "natureza de pecado". O Catolicismo acredita que, de um modo misterioso, o homem coopera com a graça que sempre precede todas as boas ações. No Catolicismo, retém ainda a natureza de algum homem bom, embora ele tem uma tendência para pecar ("concupiscência").


63. O Protestantismo clássico, e o Calvinismo de hoje, põe Deus como o autor do mal. Eles legam supostamente que os homens fazem o mal e violam os preceitos dele sem ter qualquer livre vontade para fazer assim. Isto é blasfemo, e voltas Deus em um demônio.


64. Adequadamente (o homem que não tem nenhuma livre vontade) no protestantismo clássico e pensamento Calvinista, Deus predestina os homens ao inferno, embora eles não tiveram nenhuma escolha!


65. O Protestantismo clássico e o Calvinismo, ensina falsamente que Jesus só morreu para os eleitos


66. O Protestantismo clássico especialmente o Luterano, e o Calvinismo, devido à falsa visão, nega a eficácia e a capacidade da razão humana para conhecer Deus até certo ponto, e opõe isto a Deus e fé, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Marcos 12,28; Lucas 10,27; João 20,24-9; Atos 1,3; 17,2,17,22-34; 19,8). Os melhores Apologistas protestantes hoje simplesmente voltam atrás para a herança católica de São Tomás de Aquino, Santo Agostinho, e muitos outros grandes pensadores.


67. O Pentecostalismo ou Protestantismo carismático coloca muito alto uma ênfase na experiência espiritual, não equilibrando isto corretamente com a lógica, a razão, a Bíblia, e a Tradição.


68. Outros protestantes (por exemplo, muitos batistas) negam que presentes espirituais como curar estão presentes na idade atual (supostamente eles cessaram com os apóstolos).


69. O Protestantismo tem visões contraditórias do governo da igreja, pois não possuem nenhuma autoridade coletiva), assim, não existe ordem e unidade. Algumas seitas reivindiquem ter "apóstolos" ou "profetas" entre eles, com todos os abusos de autoridade e poder.


70. O Protestantismo (especialmente o pentecostalismo) tem uma fascinação imprópria para o "fim do mundo" e muita tragédia humana, é o resultado de tais falsas profecias.


71. A ênfase do pentecostalismo, conduz a um detrimento de sensibilidades sociais, políticas, éticas, e econômicas aqui na terra.


72. O Pensamento protestante tem a característica definindo ser "dicótomo", separa idéias em acampamentos mais exclusivos e mutuamente hostis, quando na realidade muitas das dicotomias são simplesmente complementares em lugar de contraditório.


73. O Protestantismo descaracteriza a Bíblia contra os sacramentos.


74. O Protestantismo monta devoção interna e devoção contra a Liturgia.


75. O Protestantismo opõe adoração espontânea para formar suas próprias orações.


76. O Protestantismo separa a Bíblia, da autoridade que Jesus deixou a sua Igreja.


77. O Protestantismo cria a falsa dicotomia de versões da Bíblia.


78. O Protestantismo descaracteriza Tradição contra o Espírito santo.


79. O Protestantismo considera autoridade da Igreja e liberdade individual e contraditório de consciência.


80. O Protestantismo (especialmente. Lutero) joga para cima o Velho Testamento contra o Novo Testamento, embora Jesus não fizesse assim (Mateus 5,17-19; Marcos 7,8-11; Lucas 24,27,44; João 5,45-47).


81. O Protestantismo põe leis para enfeitar sendo inseguras e sem sobrevivência.


82. O Protestantismo cria uma falsa dicotomia entre simbolismo e realidade sacramental (por exemplo, batismo, Eucaristia).


83. O Protestantismo separa o Indivíduo da comunidade Cristã. É só conferir as milhares e milhares de denominações diferentes umas das outras (1 Cor 12,14-27).


84. O Protestantismo descaracteriza a reverência dos santos contra a adoração de Deus. A Teologia católica não permite adoração dos santos do mesmo modo como é dirigido para Deus. São venerados os santos e são honrados, não adorados, como só Deus pode ser o Criador.


85. Muitas lideranças de protestantes pensam que o Espírito santo está falando com eles, mas não tem, em efeito, falado com as multidões de cristãos durante 1500 anos antes que o Protestantismo começasse!


86. Falhas no pensamento protestante original conduziram a erros até piores. Por exemplo, a justificação extrínseca, inventada para assegurar a predominância da graça, veio proibir qualquer sinal externo de sua presença ("sola fide ").O Calvinismo com seu Deus cruel, construiu esse modelo especificamente. Muitos fundadores de cultos de recente origem partiram o Calvinismo, por ex: (as Testemunhas de Jeová, Ciência Cristã, etc.).


87. O pentecostalismo obcecado, em moda tipicamente americana, sempre aparece com celebridades (os Evangelistas de Televisão).


88. O pentecostalismo se apaixona com a falsa idéia, de que grandes números em uma congregação (ou crescimento rápido) é um sinal da presença de Deus de um modo especial. Eles esquecem que Deus nos chama a fidelidade em lugar de ir para o "sucesso", não estatísticas lisonjeiras.


89. O pentecostalismo enfatiza freqüentemente o crescimento numérico em lugar de crescimento espiritual individual.


90. O pentecostalismo é presentemente obcecado com ego-cumprimento, ego-ajuda, e o egoísmo no lugar de uma tensão Cristã tradicional em sofrer, sacrificar, etc..


91. O protestantismo tem uma visão truncada e insuficiente do lugar de sofrer na vida Cristã. Ao invés, "saúde-e-riqueza" tudo em "nome-disto-e-reivindicação-daquilo" Movimentos dentro do Protestantismo pentecostal estão florescendo, mas não estão em harmonia com a Bíblia, Cristianismo e Tradição.


92. O protestantismo, em geral, adotou uma forma mais capitalista que o Cristianismo. Riqueza e ganho pessoal é buscado mais que piedade, e é visto como uma prova do favor de Deus, como o Puritano, que secularizou o pensamento americano, indo contra a Bíblia e ensinamento Cristão.


93. O protestantismo crescentemente não está tolerando perspectivas políticas de esquerda em acordo com visões do Cristianismo, especialmente. em seus seminários e faculdades.


94. O protestantismo está tolerando heterodoxia crescentemente teológica e liberalismo, para tal uma extensão que muitos líderes evangélicos estão alarmados, e prediz uma decadência adicional dos padrões ortodoxos.


95. Os pentecostais adotaram visões de Deus sujeito aos caprichos frívolos do homem e desejos do momento.


96. As seitas anteriores normalmente ensinam totalmente ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia.


97. O evangelho, especialmente na televisão, é vendido da mesma forma que McDonalds vende hambúrgueres. Tecnologia de mercado e técnicas de relações públicas substituíram cuidado da pastoral pessoal e preocupação social em grande parte pelo irreligioso.


98. “Pecar”, em alguma denominações protestantes, crescentemente, é visto como um fracasso psicológico ou uma falta de amor próprio, em lugar da revolta voluntariosa que é contra Deus.


99. O Protestantismo, em todos os elementos essenciais, somente pede emprestado por atacado da Tradição católica, ou torce o mesmo. Todas as doutrinas nas quais os católicos e protestantes concordam, é claramente católico em origem (Trindade, Nascimento da Virgem, Ressurreição, 2ª Vinda, Cânon da Bíblia, céu, inferno, etc.). Qualquer verdade que está presente em cada idéia protestante, sempre é derivada do Catolicismo que é o cumprimento das aspirações mais fundas e melhores dentro do Protestantismo.


100. Um dos princípios fundamentais do Protestantismo é a sola Scriptura que não é bíblico e também é inexistente até o 16º século). Na própria Bíblia, não se encontra essa palavra, ou outra com o mesmo significado. Porém é uma falsa tradição humana protestante.


101. A Bíblia não contém todos os ensinamentos de Jesus, como acreditam muitos protestantes (Marcos 4,33; 6,34; Lucas 24,25-27; João 16,12-13; 20,30; 21,25; Atos 1,2-3).


102. A Sola Scriptura é um abuso da Bíblia. Uma leitura objetiva da Bíblia, conduz a pessoa para Tradição e a Igreja católica, em lugar do oposto.


103. O Novo Testamento não foi escrito nem recebeu no princípio como a Bíblia, mas só gradualmente, e o Cristianismo primitivo não poderia ter acreditado na sola Scriptura.


104. Tradição não é uma palavra ruim na Bíblia, ela recorre a algo passado de um para outro. A Tradição é falada em 1 Cor 11,2; 2 Tessalonicenses 2,15, 3,6, e Colossenses 2,8. Mesmo assim, os protestantes não aceitam a Tradição. Eles confundem tradição humana, como a Sola Scriptura, com Tradição que os próprios Apóstolos deixaram.


105. A Tradição Cristã, de acordo com a Bíblia, pode ser oral ou escrita (2 Tessalonicenses 2,15; 2 Tim 1,13-14; 2,2).Que São Paulo faz sem nenhuma distinção qualitativa entre as duas formas.


106. em Atos e as Epístolas, muitas coisas da Bíblia era originalmente oral (por exemplo, todo o ensino de Jesus - Ele não escreveu nada.


107. Ao contrário de muitas reivindicações protestantes, Jesus não condenou a tradição. Por exemplo, Mateus 15,3,6; Marcos 7,8-9,13, onde Ele só condena a tradição humana corrupta, não a Tradição deixada aos 12 Apóstolos.


108.Tradição Cristã, apostólica acontece em Lucas 1,1-2; Rom 6,17; 1 Cor 11,23; 15:3; Judas 1,3, ou Tradição Cristã "receptora" acontece em 1 Cor 15,1-2; Gal 1,9,12; 1 Tess 2,13.


109. Os conceitos de "Tradição", "evangelho", "palavra de Deus", "doutrina", e "a Fé" é essencialmente sinônima, e tudo são predominantemente orais. (2 Tess 2,15; 3, 6; 1 Tess 2,9,13 (cf. Gal 1,9; Atos 8,14). Se Tradição é uma palavra suja, então assim é "evangelho" e "palavra de Deus!"


110. São Paulo, em 1 Tim 3,15, põe a Igreja sobre a Bíblia como fundamento da verdade, e como ensina o Catolicismo.


111. Os protestantes defendem a sola Scriptura em 2 Tim 3,16. O Catolicismo concorda em grande para estes propósitos, mas não exclusivamente assim, como no Protestantismo. Secundariamente, quando São Paulo fala aqui de "Bíblia", o NT ainda não existia (não definitivamente durante mais de 300 anos depois dos Apóstolos), assim ele só está recorrendo ao Antigo Testamento. Isto significaria que o Novo Testamento não era necessário para a regra de fé, se sola Scriptura seja verdade, e se fosse aludido supostamente para este verso!


112.O Catolicismo mantém a Tradição que é consistente com a Bíblia, até mesmo onde ela é muda em alguns assuntos. Para o Catolicismo, toda necessidade da doutrina não é achada somente na Bíblia, e o princípio do Protestantismo é a sola Scriptura. Por outro lado, a maioria dos teólogos católicos reivindicam que todas as doutrinas católicas podem ser achadas na Bíblia, em forma de núcleo, ou por uso extenso e conclusão.


113. Estudantes protestantes pensativos mostraram, que uma posição irrefletida da Sola Scriptura pode se transformar em "bibliolatria", quase uma adoração da Bíblia em lugar de Deus que é seu Autor. Esta mentalidade é semelhante à visão muçulmana, onde a Revelação para eles, está somente no Alcorão.


114. Cristianismo é inevitavelmente histórico. Todos os eventos da vida de Jesus (Encarnação, Crucificação, Ressurreição, Ascensão, etc.) era histórico, como era a oração dos apóstolos. Então, tradição de algum tipo, é inevitável, ao contrário de numerosos protestantes míopes que reivindicaram que sola Scriptura aniquila Tradição. Toda negação de uma tradição particular envolve um preconceito (escondido ou aberto) para a própria tradição alternada da pessoa (Por exemplo, se toda a autoridade da Igreja é rejeitada, até mesmo a autonomia individualista é uma "tradição".


115. A Sola Scriptura não poderia ter sido literalmente verdade, falando praticamente, para a maioria dos cristãos ao longo da história. A Tradição oral, junto com as práticas devotas, os feriados Cristãos, a arquitetura de igrejas e outra arte sagrada, era os portadores primários do evangelho durante 1400 anos. Durante todos estes séculos, a Sola Scriptura teria sido considerada como uma abstração absurda e impossível.


116. O Protestantismo diz que a Igreja católica acrescentou à Bíblia.Isto não é verdade porque ela tirou somente as implicações da Bíblia (desenvolvimento da doutrina), e seguiu a compreensão da Igreja primitiva, e que os protestantes subtraíram da Bíblia ignorando grandes porções que sugestionam posições católicas.


117. A Sola Scriptura é o calcanhar de Aquiles do Protestantismo. Invocando somente a Sola Scriptura, não há nenhuma solução ao problema da autoridade, contanto que as interpretações múltiplas existam. Se a Bíblia estivesse tão clara, os protestantes simplesmente concordavam entre si, pois existem (a multiplicidade de denominações).


118. A interpretação da Bíblia é inevitável sem a tradição. É necessário então falar na Igreja católica, ela é a que evita a confusão, o erro, e a divisão.


119. O Catolicismo não considera a Bíblia inacessível aos leigos, como se afirma no protestantismo, mas é vigilante para proteger-se de uma exegese toda arbitrária e aberrante As melhores tradições protestantes buscam fazer o mesmo, mas é inadequado e ineficaz desde que eles são divididos.


120. Protestantismo tem um problema enorme com o Cânon Bíblico. O processo de determinar os livros exatos que constituem a Bíblia durou até o ano de 397 D.C., quando o Concílio de Cartago com finalidade, certamente prova que a Bíblia não está autenticada, como acredita o protestantismo. Alguns cristãos sinceros, devotos, e instruídos duvidaram da canocidade de alguns livros que estão agora na Bíblia, e outros consideraram livros que não estavam incluídos no Cânon.


121. O Concílio de Cartago, decidindo o Cânon da Bíblia inteira em 397, incluiu os livros "Deuterocanônicos" que os protestantes chutaram fora da Bíblia. Antes do 16º século os cristãos consideravam esses livros, e eles não eram separados, como se vê no protestantismo.O protestantismo aceita a autoridade deste Concílio para o NT, mas não para AT.


122. A Igreja católica venerou sempre a Bíblia. Isto é provado pelo laborioso cuidado dos monges, protegendo e copiando manuscritos, e as traduções constantes em línguas vernáculas (ao invés das falsidades sobre só Bíblias latinas), entre outras evidências históricas abundantes e indisputáveis. A Bíblia é um livro católico, e não importa quantos protestantes estudam e proclamam isto peculiarmente, eles têm que reconhecer a dívida inegável para a Igreja católica por ter decidido o Cânon, e por preservar a Bíblia intata durante 1400 anos.


123. O Protestantismo nega o Sacrifício da Missa, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Gen 14,18; Isa 66,18,21; Mal 1,11; Heb 7, 24-25; 13,10; 5,1-10; 8,3; 13,8). que transcende espaço e tempo.


124. O Protestantismo descrê, em geral, no desenvolvimento da doutrina, ao contrário da Tradição Cristã e muitas indicações bíblicas implícitas, mas seguem a Doutrina da Trindade, que foi desenvolvida na história, nos três primeiros séculos do Cristianismo. É tolice negar isto. A Igreja é o "Corpo" de Cristo, e é um organismo vivo que cresce e desenvolve como corpos todo vivos. Não é uma estátua, simplesmente para ser limpada e polida com o passar do tempo, como muitos protestantes parecem pensar.


125.O Protestantismo separa justificação de santificação, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (por exemplo, Mt 5,20; 7,20-24; Rom 2,7-13; 1 Cor 6,11).


126. O Protestantismo desconsidera que as obras contribuam para a salvação, rejeitando assim a Tradição Cristã e o ensino explícito da Bíblia (Mt 25,31-46; Lucas 18,18-25; João 6,27-29; Gal 5,6; Efésios 2,8-10; Filipenses 2,12-13; 3,10-14; 1 Tessalonicenses 1,3; 2 Tessalonicenses 1,11; Heb 5,9; Judas 1,21. Estas passagens também indicam que a salvação é um processo, não um evento instantâneo, como no Protestantismo.


127. O protestantismo rejeita a Tradição Cristã e ensino bíblico que sempre foi ensinado na Igreja Católica, onde as boas ações feitas na fé contribuem para a salvação (Mt 16,27; Rom 2,6; 1 Cor 3,8-9).


128. O protestantismo tem convicção, de que aceitando Jesus como Salvador, já estão salvos. Não é bem isso que a Igreja Primitiva e a Bíblia ensina ( Filipenses 3,11-14) (Hebreus 4,1) (Tito 1,2) (1 Tessalonicenses 5,8) ( Tito 3,7) e (Mateus 25,1-13) onde se diz, que devemos ser sempre vigilantes. Vigilante não é o mesmo que certeza.


129. Muitos protestantes (especialmente os presbiterianos, calvinistas e batistas) acreditam em segurança eterna, ou, perseverança dos santos (convicção daquele que não pode perder a "salvação". Isto está ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia: 1 Cor 9,27; Gal 4,9; 5,1,4; Col 1,22-3; 1 Tim 1,19-20; 4,1; 5,15; Heb 3,12-14; 6,4-6; 10,26,29,39; 12,14-15.


130. Ao contrário do mito protestante, a Igreja católica não ensina que é salvo através de trabalhos aparte, porque a fé e obras são inseparáveis.


Esta heresia da qual o Catolicismo é acusado freqüentemente, estava na realidade condenado pela Igreja católica, em 529 D.C. é conhecido como Pelagianismo, (visão que o homem pudesse se salvar pelos próprios esforços naturais dele, sem a graça sobrenatural necessária de Deus). Continuar acusando a Igreja católica desta heresia é um sinal de preconceito e ignorância do manifesto da história da teologia, como também o ensino católico é claro no Concílio de Trento (1545-63). Ainda o mito é estranhamente prevalecente.






131. protestantismo eliminou virtualmente a prática da confissão a um sacerdote (ou pelo menos pastor), ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Mt 16,19; 18,18; Jo 20,23). (Atos 19,18) (Tiago 5 15-16) (Neemias 9,2) (Neemias 1, 6). (João 3,6).


132. O protestantismo descrê na penitência, ou castigo temporal para (perdoar) pecado, indo contra a Tradição Cristã e a Bíblia (por exemplo, Num 14,19-23; 2 Sam 12,13-14; 1 Cor 11,27-32; Heb 12,6-8).


133. O protestantismo tem pouco conceito da Tradição e doutrina bíblica de mortificar a carne, ou, sofrendo com Cristo: Mt 10,38; 16,24: Rom 8,13,17; 1 Cor 12,24-6; Filipenses 3,10; 1 Pedro 4,12,13.


134. Igualmente, o protestantismo perdeu a Tradição e doutrina bíblica de compensação vicária, ou sofrimento remissório de Cristãos com Cristo, por causa de um ao outro, Êxodo 32,30-32; Num 16,43-8; 25,6-13; 2 Cor 4,10; Col 1,24; 2 Tim 4,6.


135. O protestantismo rejeitou a Tradição e doutrina bíblica do purgatório, como conseqüência de sua falsa visão de justificação e penitencia, apesar de evidências suficientes na Bíblia: Miquéias 7, 8-9; Malaquias 3,1-4; 2 Macabeus 12, 39-45; Mt 5, 25-6; 12,32; Lucas 16,19-31; 1 Pedro 3,19-20; 1 Cor 3,11-15; 2 Cor 5,10.


136. O protestantismo rejeitou a doutrina das indulgências que são simplesmente, o perdão do castigo temporal para pecado (penitência), pela Igreja (aqui na terra, Mt 16,19; 18,18, e João 20,23). Isto não é diferente do que São Paulo fez, em relação a um irmão errante na Igreja de Corinto. Primeiro, ele impôs uma penitência a ele (1 Cor 5,3-5), parte então remetida (uma indulgência: 2 Cor 2, 6-11). Só porque aconteceram alguns abusos antes da Revolta protestante (admitida e retificada pela Igreja católica), não tem nenhuma razão para lançar fora contudo outra doutrina bíblica. É típico do Protestantismo queimar completamente uma casa no lugar de limpá-la, "joga fora o bebê com a água de banho”.


137.O protestantismo jogou fora as orações para os mortos, em oposição a Tradição Cristã e a Bíblia (Tobias 12,12; 2 Macabeus 12, 39-45; 2 Tim 1, 16-18; também versos que têm a ver com purgatório, desde que estas orações estão lá para os santos).


138. O protestantismo rejeita, em chãos inadequados, a intercessão dos santos. Por outro lado, a Tradição Cristã e a Bíblia apoiaram esta prática. (Mt 22, 30; 1 Cor 15, 29) Mt 17, 1-3; 27,50-53; e então pode interceder por nós (2 Macabeus 15,14; Apocalipse 5, 8; 6, 9-10).


139. Alguns protestantes descrêem nos Anjos da guarda, apesar da Tradição Cristã e a Bíblia (Mt 18,10; Atos 12,15; Heb 1,14).


140. A maioria dos protestantes nega que os anjos possam interceder por nós, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (Apocalipse 1,4; 5,8; 8,3-4; Zacarias 1,12-13; Oséias 12,5 Gêneses 19, 17-21).


141.O protestantismo rejeita a Imaculada Concepção de Maria, apesar da Tradição Cristã desenvolvida e indicada pela Bíblia,: Gen 3,15; Lucas 1,28 ("cheia de graça" interpretam os católicos, em chãos lingüísticos, significa "sem pecado"); Maria representando a Arca da Aliança (Lucas 1,35 Ex 40,34-8; Lucas 1,44 2 Sam 6,14-16; Lucas 1,43 2 Sam 6,9: A Presença de Deus requer santidade extraordinária).


142. O protestantismo rejeita a Assunção de Maria, apesar da Tradição Cristã desenvolvida e indicações bíblicas. Ocorrências semelhantes na Bíblia não fazem a Suposição improvável. (Henoc em Gen 5,24 e Heb 11,5) (Elias em 2 Reis 2,11) (Paulo em 2 Cor 12, 2-4) ("Êxtase" em 1 Tessalonicenses 4,15-17) (subindo os santos em Mt 27,52-53).


143. Muitos protestantes negam a virgindade perpétua de Maria, apesar da Tradição Cristã (e o acordo unânime dos fundadores protestantes (Lutero, Calvino, Zwingli, etc.).


144. O protestantismo nega a Maternidade Espiritual de Maria, ao contrário da Tradição Cristã e a Bíblia (João 19, 26-27: "Veja a mulher do Céu” Apocalipse 12, 1,5,17. Os Católicos acreditam que Maria é uma santa, e que as orações dela são de grande efeito para nós. Compare com Apocalipse 5,8; 8,4; 6,9-10).


145. O Protestantismo rejeita o papado, apesar da Tradição Cristã profunda, e a forte evidência na Bíblia da preeminência de Pedro como a pedra da Igreja. Ninguém nega que ele fosse algum tipo de líder entre os apóstolos. Como sabemos, o papado é derivado desta primazia: Mt 16,18-19; Lucas 22,31-2; João 21,15-17 são as passagens "papais" mais diretas. O nome de Pedro aparece primeiro em todas as listas dos apóstolos; até mesmo um anjo insinua que ele é o líder deles (Marcos 16,7), e ele andou pelo mundo como tal (Atos 2,37-8,41). Ele faz o primeiro milagre na Igreja (Atos 3,6-8), profere o primeiro anátema (Atos 5,2-11), Trouxe a vida novamente, a um morto (Atos 9,40), o primeiro a receber os Gentios (Atos 10,9-48), e o nome dele é mencionado mais freqüentemente que todos os outros discípulos reunidos (191 vezes). Essas, são algumas evidências que destaca Pedro dos outros Apóstolos.


146. Desde o princípio, a Igreja de Roma e os papas têm o governo e a direção teológica e a ortodoxia da Igreja Cristã. Isto é inegável.


147. O protestantismo, em seu desespero, tenta suprir algum tipo de continuidade histórica aparte da Igreja católica, às vezes tenta reivindicar uma linhagem de seitas medievais como os valdenses, Cátaros, Montanistas ou Donatistas. Porém, este empenho é sentenciado a um fracasso quando a pessoa estuda de perto no que estas seitas acreditaram.


148. Os Católicos tem o Cristianismo mais sofisticado e pensativo da filosofia socio-econômica e política, uma mistura de elementos "progressivos" e "conservadores" distinto da retórica que tipicamente dominam a arena política. Catolicismo tem a melhor visão da igreja em relação ao estado e cultiva como bem.


149. O Catolicismo tem a melhor filosofia Cristã. Trabalhou por vários séculos de reflexão e experiência. Como em sua reflexão teológica e desenvolvimento, a Igreja Católica é sábia e profunda, para uma extensão que verdadeiramente tem um selo divino e seguro. Eu já me maravilhava, logo antes da minha conversão, de como a Igreja católica poderia ser tão certa sobre tantas coisas. Eu fui acostumado a pensar, como um bom evangélico, que a verdade sempre era uma pluralidade de idéias de muitas denominações protestantes, "todas juntas." Mas afinal de contas, a Igreja católica faz a diferença!


150. Por último, o Catolicismo tem a espiritualidade mais sublime e espírito de devoção, manifestado de mil modos diferentes. Do ideal monástico, para o celibato heróico do clero e religioso, os hospitais católicos, a santidade completamente de um Thomas, um Kempis ou um Santo Inácio, os santos incontáveis canonizados e como ainda, Madre Teresa, Papa João Paulo II, Papa João XXIII, os mártires primitivos, São Francisco de Assis, os eventos à Lourdes e Fátima, o intelecto deslumbrante de John Henry Newman, a sabedoria e perspicácia do Arcebispo Sheen de Fulton, São João da Cruz, a inteligência santificada de um Chesterton ou um Muggeridge, mulheres anciãs que fazem as Estações da Cruz ou o Rosário. Este espírito devoto é incomparável em sua extensão e profundidade, apesar de muitas contraposições protestantes.


“A IGREJA É A COLUNA E O FUNDAMENTO DA VERDADE” (1 TIM3,15)


“ TODO AQUELE QUE DIVIDE JESUS É UM ANTI-CRISTO” (1 JO 4,3)


Fonte: Universo Católico www.universocatolico.com.br


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